Na passada 2.ª feira, o nosso putativo futuro primeiro-ministro fez a apresentação do orçamento para 2015 da CML. Foi como que um exercício de aquecimento para apresentar dentro de um ano o OE 2016.
Segundo as contas do Expresso, somando «taxas e taxinhas» os impostos municipais aumentam 90 milhões equivalente a um aumento de 30% dos impostos e taxas de 2013 – presumo que não seja menos do que isso, considerando o desvelo com o que Expresso trata o ungido. A este aumento chamaria Costa colossal, se não fosse da sua responsabilidade, e ainda há a somar 60 a 70 milhões de euros de terrenos a alienar.
De todas as «taxas e taxinhas» a mais denunciadora da visão de António Costa é a taxa de 1 euro por dia a pagar pelos turistas. Para se perceber melhor a asneira e o absurdo de taxar um sector exportador de serviços com uma importância crucial no equilíbrio das contas externas, cujas receitas servem para pagar os mercedes e os aifones que importamos, imagine-se que em cada sapato ou em cada kilo de calda de tomate exportado o governo incluísse uma alcavala de 1 euro.
Entretanto, pode consultar-se aqui a lista das centenas de «taxas e taxinhas» cobradas pela CML e, já agora, notem-se também os planos camarários para aumentar o já pletórico emprego equivalente a 1 funcionário por cada 55 residentes (o dobro de Madrid ou Barcelona), parqueados em cerca de 300 departamentos e divisões (ver este post):
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Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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12/11/2014
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