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10/05/2012

Mitos (72) – Felicidade Nacional Bruta (II)

De vez em quando, aparece mais uma luminária a prescrever a substituição (lunáticos encartados) ou complementação (lunáticos mitigados) dos indicadores económicos, nomeadamente do PIB, por outros critérios de «qualidade de vida» que não especificam. Imagine-se um Instituto Nacional do Bem-Estar, pejado de apparatchiks ao serviço da clique socrática de uma qualquer clique, a calcular a Felicidade Nacional Bruta.

Escrevi o parágrafo anterior num post de 31-12-2010, que se aplica com uma ligeira alteração ao que disse esta semana o deputado do PSD Luís Leite Ramos, «relator de um parecer da Comissão da Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, que surge no seguimento de uma petição de dois alunos universitários para que o Banco de Portugal inicie estudos e debates tendo em vista a medição da Felicidade Interna Bruta em Portugal.»

Uma boa notícia indiciadora de que o povo ainda não perdeu de todo o sizo: a petição dos dois aspirantes a luminárias não teve subscritores suficientes para ser debatida no plenário.

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