Estória
As trapalhadas do diploma do engenheiro (ou licenciado em engenharia ou who cares) José Sócrates vieram para ficar. Desta vez é a alegada licenciatura num já célebre domingo ter tido lugar num ano (1996) em que a universidade Independente não recenseou nenhuma licenciatura, como explica o Público.
Nesta estória o importante não é o homem ter ou não ter diploma. Principalmente não é importante ter um diploma pela universidade Independente. O que pode ser importante é se o homem tem ou não um diploma fraudulento e se mentiu ou não e se continua a mentir ou não. Se (um se cada vez mais pequeno) o que parece é, o homem não terá carácter, nem vergonha. Nem diploma, claro.
Nesta estória, também pode ser importante a despesa da investigação ou pelo menos da divulgação, que tem estado praticamente só a cargo do Público, se ter iniciado após o desfecho da OPA, apesar dos factos já serem conhecidos em certos meios há muitos meses. É claro que mesmo se (um se de tamanho médio) admitirmos que o Público está a fazer um frete ao seu accionista, ou jornalismo de causas, isso não deve fazer esquecer que está também a prestar um serviço público ao divulgar informação relevante para avaliar o carácter (e não a escolaridade) do político que é primeiro ministro.
Moral
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
Nota: esta moral é talvez premonitária, mas ninguém pode garantir.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
05/04/2007
ESTÓRIA E MORAL: ainda as trapalhadas do diploma
Etiquetas:
E agora José?,
jornalismo de causas,
teorias da conspiração
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