Continued from (1), (2), (3), (4) and (5)
Back to the massive deportation of illegal immigrants (“unauthorized population”) that, according to Mr. Trump are 15 to 20 million and according to the Migration Policy Institute are 11,047,000. If the 11 million were deported like Mr. Trump assured, we could imagine that the majority are criminals, drug dealers or drug addicts or dog eaters, but for the MPI 6,829,000 (65%) of the 10,434,000 people over 16 years old are employed in the following activities:
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| Migration Policy Institute |
Estimates by the Peterson Institute for International Economics for the effects of deporting 8 million immigrants are a reduction in US GDP by 2028 by 7%. What would be the impact on the economy if, for example, 1.4 million or 18% of a total of 7.9 million construction workers were deported? Huge, I would say.
And how would the Trump administration get the cooperation of the Mexican government for this massive deportation that would directly affect several million Mexicans? Perhaps reactivating the previously made threat to bomb gangs in Mexico to stop fentanyl production.
(To be continued)
5 comentários:
Mais conversa da treta, como seria de esperar do (Im)Pertinente no que diz respeito à imigração. Mas, pelo menos, desta vez tentou. Tenho que reconhecer que isso já é bem melhor do que as postas anteriores…
Para começar, o (Im)Pertiente propõe contradizer as estimativas do Presidente Trump para o final de 2024 com base em números de 2008 e 2019 o que, logo à partida, é por demais demonstrativo de um nível de honestidade intelectual duvidoso:
«These 2019 data result from Migration Policy Institute (MPI) analysis of U.S. Census Bureau data from the pooled 2015-19 American Community Survey (ACS) and the 2008 Survey of Income and Program Participation (SIPP), weighted to 2019 unauthorized immigrant population estimates provided by Jennifer Van Hook of The Pennsylvania State University.»
Mas, muito por do que isso, os números apresentados são projecções sobre projecções. São meras estimativas que resultam de um processo de afectação (assignment) obscuro. Não são números obtidos na sequência de um censo real e as próprias notas por debaixo da tabela dizem isso:
«Methodology in Brief:
MPI’s method uses information from the SIPP to assign legal status to noncitizens in the ACS. (…) Estimates of unauthorized immigrants are weighted to match control totals (benchmarks) for immigrants from a set of origin countries and world regions. These control totals are calculated by subtracting the number of legal immigrants from the total of all immigrants for each country and region that are captured in the ACS data. The number of legal immigrants is estimated by adding up all legal admissions from each country and region in every year—using Department of Homeland Security administrative data—and then reducing this number to account for deaths and emigration of legal immigrants. Finally, the unauthorized immigrant population estimates are adjusted upward slightly to account for the undercount of this population in the ACS.»
Portanto, este “estudo” do MPI, começou por estimar uma população de imigrantes ilegais a partir de uma estimativa de imigrantes legais desactualizada… e depois estimou quantos desses imigrantes ilegais estariam empregados em cada sector sem sequer nos dizer exactamente como!
Mas é sequer concebível que haja quase 1 milhão de pessoas a trabalhar em “Professional, scientific, management, administrative, and waste management services” sem estarem legalizadas? Como é que é possível ser profissional científico, director ou administrar o que quer que seja estando ilegal? Como é que essas pessoas pagam impostos sem terem número de identificação fiscal atribuído?
Mais, os números da tabela nem sequer fecham, diz-se que haverá 6 829 000 ilegais empregados, mas depois a soma das rubricas elencadas só dá 4 682 000! O que é que andam a fazer os outros 2 147 000??? Santa aldrabice!!!
E o que é exactamente o MPI, já agora? Segundo a Wikipédia,
«The Migration Policy Institute (MPI) is an American non-partisan think tank established in 2001 by Kathleen Newland and Demetrios G. Papademetriou.»
“Non-partisan”, uma ova! Ou seja, um instituto ao nível do “nosso” Observatório das Migrações, criado por dois marmanjos que nunca trabalharam a sério na vida! Que credibilidade têm estas pessoas? Quem é que financia esta coisa? E com que propósito, exactamente?
Depois o (Im)Pertinente cita um “estudo” do Peterson Institute sobre imigrantes em geral – sem contundo providenciar a referência correspondente aos seus leitores –, quando o que está em causa são apenas os imigrantes Ilegais!
Ó homem, sinceramente, se esses números são mesmo verdadeiros e essa gente está toda a trabalhar, porque é que ela ainda não se legalizou? Sobretudo com todas as facilidades que lhe foram concedidas pela administração Bidé/Kamela? Será que o (Im)Pertinente não percebe que essa falta de legalização, só por si, já denotaria uma incapacidade de integração inadmissível? Será que não é capaz de ver as contradições gritantes nestes números? Ou será que nem sequer quer vê-las?
«What would be the impact on the economy if, for example, 1.4 million or 18% of a total of 7.9 million construction workers were deported? Huge, I would say.»
Não necessariamente. Mesmo admitindo que os números seriam verdadeiros, bastaria substituí-los por imigrantes legais, que o que não falta neste mundo é gente que quer ir viver para os EUA.
«And how would the Trump administration get the cooperation of the Mexican government for this massive deportation that would directly affect several million Mexicans?»
Essa questão não se coloca. O México não pode recusar-se a receber os seus próprios cidadãos, tal como Portugal não pôde recusar-se a receber os retornados após o 25-A.
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