Tenho ironizado nesta série de posts «a tendência de muitos portugueses para a fantasia narcisista» como a caracterizou António Barreto. Faço hoje uma excepção para relevar um resultado que coloca o Portugal dos Pequeninos no topo do mundo e, ainda que seja difícil de acreditar, não tem suscitado grandes vibrações patrióticas por parte dos patetas que passam a vida e regozijar-se com fantasias.
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Trata-se do resultado de uma das poucas políticas liberais adoptadas neste reino do intervencionismo administrativo no domínio da luta contra as drogas que foi a opção no virar do século pela despenalização do consumo, a adopção de uma abordagem de prevenção e a disponibilização de seringas e de tratamento.
1 comentário:
Falta acrescentar que foi decidida no governo de Guterres, com a oposição do CDS e boa parte do PSD. Mas que um ou dois anos depois, chegados ao governo tiveram a sensatez de não reverter algo que tinha sido decidido há tão pouco tempo.
Liberalismo e constância na decisão governativa. Uma combinação mais rara que o lince da Malcata.
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