Ainda não chegámos lá mas estamos a caminho da minha profecia de há três anos:
Um dia chegará em que veremos um filme de James Bond dirigido por uma lésbica muçulmana, protagonizado por um James transexual do Soweto, um gay asiático como Bond girl e uma gueisha bissexual como Dr. No. E, para equilibrar as coisas, teremos na ópera um baixo maori a interpretar a Cio-cio-san da Madama Butterfly e um índio navajo no papel de Mr Pinkerton.E, por falar em profecias, profetizo que dentro de uma década ou duas, o homem branco heterossexual será considerado uma espécie de género ameaçada pela International Union for Conservation of Nature (IUCN) e viverá em zonas protegidas para impedir a sua caça pelos outros 70 géneros.
Um amigo enviou-me há dias uma mensagem:
«Quando nasci era proibido ser gay. Depois passou a ser tolerado, desde que às escondidas... antes de ser aceite publicamente. Rapidamente se transformou num orgulho. Espero morrer antes que se torne obrigatório.»Perguntei-lhe se estava com alguma doença grave.
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