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A MONIAC (Monetary National Income Analogue Computer), assim se chamava o zingarelho, foi concebida em 1949 pelo economista neozelandês William Phillips, na época estudante da London School of Economics, e tratava-se de um computador analógico capaz de simular a economia do Reino Unido.
Para a simulação era usada água bombeada entre as diferentes câmaras representando os vários sectores: Estado, saúde, educação, etc. Para simular as exportações e as importações a água eram bombeada de dentro para fora ou vice-versa, respectivamente. O investimento era simulado movendo a água pelas várias câmaras. A colecta de impostos era modelada através de um dispositivo de velocidade variável que bombeava a água de várias câmaras para o Estado.
Se o zingarelho não era uma calculadora, perguntarão qual o préstimo que teria para a geringonça? Imenso. O mesmo préstimo que teve para os colegas de William Phillips, os estudantes da época da London School of Economics para lhes explicar o funcionamento da economia. Por exemplo, se João Galamba que «frequentou um doutoramento em Filosofia Política na London School of Economics» (não perguntem o que é frequentar um doutoramento) tivesse visto o zingarelho a funcionar talvez não dissesse tantas asneiras; o mesmo poderia ter acontecido a Mariana Mortágua que se não tivesse abandonado um doutoramento em Economia também na LSE, para ir para o parlamento, poderia ter ficado um tempo a olhar para a MONIAC.
E assim termina esta série de posts onde ofereci novas oportunidades para a geringonça aprender a fazer contas e ir mais além.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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1 comentário:
Muito interessante a maquineta: muito esquerdista deve perguntar onde fazer um furo ou meter água às escondidas. "frequentar" deve ser o sinónimo que "nunca acabou"
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