«Portugal está a cometer um erro grave se não cumprirem os seus compromissos. Terão que pedir um novo programa de resgate e tê-lo-ão.» Logo a seguir, respondendo a um pedido de esclarecimento disse: «os portugueses não o querem e não precisam dele se cumprirem as regras da UE. Caso contrário, terão sérios problemas.» O ministro Schäuble deixou claro que não pensa actualmente que haverá tal programa, acrescenta a Reuters.Neste vídeo (via Insurgente) pode confirmar-se que a citação da Reuters está correcta.
M de La Palice, se tivesse dito o que segundo a lenda se diz que disse, não diria melhor. É claro que houve quem percebesse perfeitamente, como Helena Garrido no Observador.
Vejamos então a reacção da geringonça e de alguns seus prosélitos:
- «É por estas e por outras que, infelizmente, há cada vez mais cidadãos europeus que se revelam contra essa arrogância persistente e insensata», Carlos César, presidente do PS;
- «… comportamento, igualmente irresponsável e insensato, mas também incendiário», João Galamba, membro emérito da Mouse School of Economics e porta-voz do PS;
- «O Ministério das Finanças esclarece que não está em consideração qualquer novo plano de ajuda financeira a Portugal», comunicado;
- «Schäuble lança segundo resgate sobre Portugal durante meia hora», título de uma jornalista do Negócios;
- «O inimigo da Europa é o incendiário Schäuble», Daniel Oliveira, título no Expresso Diário
Hesito como classificar clinicamente esta reacções. Os leitores decidirão:
- «Esquizofrénico é alguém que perde a capacidade de pensar de uma forma lógica e, consequentemente, de comunicar e de se relacionar, passando a viver num mundo paralelo e sem as normas pelas quais se regem as pessoas ditas normais»
- Paranóia: «ocorrência de pensamentos delirantes, geralmente persecutórios, que levam o paciente a adoptar uma atitude de permanente desconfiança em relação aos que o rodeiam.»
2 comentários:
Vigaristas é o que eles são, em vez do foro clínico recomenda-se o penal
Claro que são vígaros. E pensam que são os maiores, sobretudo no intelecto, aonde ficam à frente, por larga margem, de minhocas e percevejos.
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