Após um hiato de 4 anos, volto a fazer uma referência ao Global Competitiveness Report do World Economic Forum. Depois de vários anos a cair no ranking (desde 2009-10 até 2013-14, respectivamente 43.º, 46.º, 45.º, 49.º e 51.º), Portugal ganha 15 lugares e sobe a 36.º em 2014-15.
A exemplo do que fiz em 2010, assinalei na lista seguinte a posição de Portugal em cada um dos indicadores do Índice de Competitividade Global a verde os indicadores onde Portugal está posicionado no 1.º decil e a rosa aqueles em que Portugal está classificado no último quartil.
Relativamente a 2010 há melhorias em termos relativos em vários pilares: institucional, educação superior e formação, eficiência do mercado de bens, disponibilidade de tecnologia e inovação. Persistem as fragilidades quando ao mercado de trabalho.
Quanto à dificuldade de fazer negócios, os factores mais problemáticos de 2010-11 mantém-se todos em 2014-15 com importâncias relativas sem grandes alterações.
Em resumo, quatro anos depois, melhorias em vários factores, mas quase os mesmos problemas, alguns deles agravados como a burocracia governamental, a fiscalidade e a lei fiscal, a corrupção, falta de ética no trabalho, entre outros.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
08/09/2014
Pro memoria (192) – Mudam-se os tempos, permanecem as vontades
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