08/09/2014

Pro memoria (192) – Mudam-se os tempos, permanecem as vontades

Após um hiato de 4 anos, volto a fazer uma referência ao Global Competitiveness Report do World Economic Forum. Depois de vários anos a cair no ranking (desde 2009-10 até 2013-14, respectivamente 43.º, 46.º, 45.º, 49.º e 51.º), Portugal ganha 15 lugares e sobe a 36.º em 2014-15.

A exemplo do que fiz em 2010, assinalei na lista seguinte a posição de Portugal em cada um dos indicadores do Índice de Competitividade Global a verde os indicadores onde Portugal está posicionado no 1.º decil e a rosa aqueles em que Portugal está classificado no último quartil.


Relativamente a 2010 há melhorias em termos relativos em vários pilares: institucional, educação superior e formação, eficiência do mercado de bens, disponibilidade de tecnologia e inovação. Persistem as fragilidades quando ao mercado de trabalho.

Quanto à dificuldade de fazer negócios, os factores mais problemáticos de 2010-11 mantém-se todos em 2014-15 com importâncias relativas sem grandes alterações.


Em resumo, quatro anos depois, melhorias em vários factores, mas quase os mesmos problemas, alguns deles agravados como a burocracia governamental, a fiscalidade e a lei fiscal, a corrupção, falta de ética no trabalho, entre outros.

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