À conta de uma patológica aversão ao risco, a esquerda inteligente (e a estúpida também) ambiciona meter o Estado nas nossas vidas, nas nossas casas, nas nossas camas e até nas nossas meninges. Veja-se o exemplo da escritora de Inês Pedrosa, ex-directora da Casa Fernando Pessoa.
Na sua coluna no jornal SOL do semana passada, para prevenir casos de crianças que «morreram às mãos das famílias, brutalmente torturadas», Inês Pedrosa preconiza «abrir a intimidade do lar à vistoria dos técnicos» o que, inevitavelmente, implica o governo criar «um plano para assegurar que os direitos essenciais das crianças … sejam cumpridos», porque, «os nossos filhos não são propriedade nossa», diz ela, são propriedade do Estado, infiro eu.
Quem diz «um plano para assegurar os direitos essenciais das crianças» e a respectiva «vistoria dos técnicos», diz um plano e uma vistoria para assegurar os direitos essenciais das mulheres, das pessoas diminuídas e das minorias, incluindo o homem branco heterossexual, dos cães, dos gatos e dos animais em geral.
Ah grande George Orwell. Começou por ser comunista, safou-se de ser morto pelos camaradas comunistas na guerra de España, acabou como anti-comunista.
ResponderEliminarIsto só demonstra inteligência — não é esperteza que superabunda na esquerdalhada.
Também a sue pré visão é extraordinária. Escreveu tudo o que a esquerdalhada faria se tivesse poder.