Em entrevista do jornal i, João Cravinho, na linha das soluções políticas da doutrina socialista, chuta o problema da dívida pública para ser resolvido pela Alemanha que «não quer assumir a responsabilidade histórica de, num século, ter causado três vezes a ruína da Europa» e conclui que «sem reestruturação da dívida ficamos esfolados».
Dito isto por quem foi o inventor das SCUT, uma espécie de paraíso rodoviário onde se circularia à borla até ao fim dos tempos e que acabou contribuindo para nos conduzir ao inferno do endividamento, mostra uma total falta de decoro e de vergonha.
Mostra ainda uma profunda ignorância, passando ao lado do facto dos bancos portugueses deterem mais de 36 mil milhões de euros da dívida pública, de onde resultaria a sua falência no caso de uma reestruturação significativa.
Semper idem, como escreve de si próprio um outro socialista envergonhado, agora arregimentado para as iniciativas do Dr. Soares.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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