Em entrevista do jornal i, João Cravinho, na linha das soluções políticas da doutrina socialista, chuta o problema da dívida pública para ser resolvido pela Alemanha que «não quer assumir a responsabilidade histórica de, num século, ter causado três vezes a ruína da Europa» e conclui que «sem reestruturação da dívida ficamos esfolados».
Dito isto por quem foi o inventor das SCUT, uma espécie de paraíso rodoviário onde se circularia à borla até ao fim dos tempos e que acabou contribuindo para nos conduzir ao inferno do endividamento, mostra uma total falta de decoro e de vergonha.
Mostra ainda uma profunda ignorância, passando ao lado do facto dos bancos portugueses deterem mais de 36 mil milhões de euros da dívida pública, de onde resultaria a sua falência no caso de uma reestruturação significativa.
Semper idem, como escreve de si próprio um outro socialista envergonhado, agora arregimentado para as iniciativas do Dr. Soares.
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