Há 8 anos, 5 anos antes da Zona Euro começar a dar sinais de implodir, escrevia-se aqui no (Impertinências):
Ainda que a teoria económica evidencie que uma zona monetária óptima deverá ter um sistema fiscal único, também é verdade que o «óptimo» da zona monetária depende igualmente duma forte mobilidade do capital e da mão-de-obra, e, todos sabemos, que esta última defronta gigantescas barreiras linguísticas, culturais e corporativas.Oito anos depois, os dados do desemprego regional relativo a 2011, segundo os números do Eurostat, mostram uma variação numa proporção de 1 para 10, entre um mínimo de 2,5% e um máximo de 30,4%. Uma variação tão extrema não deixa dúvidas sobre a ausência de mobilidade da mão-de-obra e, consequentemente, a falha irremediável de um dos pés do tripé que poderia viabilizar a moeda única.
(Continua)
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