Fonte: McKinsey Quartely |
É interessante comparar com o que se passa em Portugal. Segundo os dados do BdP, a dívida de particulares, empréstimos para a habitação na sua maioríssima parte, continuou a aumentar até 2010, mais de 3 anos depois de despoletada a crise do crédito subprime. O gráfico seguinte mostra que a desalavancagem começou tarde (o ponto de viragem foi em Dezembro de 2010) e no 2.º ano em 2011 a redução do rácio dívida/rendimento disponível era pouco superior a 3 pontos percentuais.
Fontes: Dívida de Particulares, Banco de Portugal (ano 3 = 2012, estimativa); Rendimento Nacional Disponível (Pordata) |
Conclusão: a desalavancagem da dívida das famílias começou tarde em Portugal, no trimestre em que Sócrates sucumbiu à troika, mas está em aceleração. Os queixinhas das «folgas» e do «não aguentamos mais austeridade» deveriam revisitar a experiência do Partido Social Democrata sueco liderado na época por Göran Persson (um dias destes vou citar uma entrevista do homem) para enfrentar a crise de 1998.
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