O ferry Atlântida construído nos ENVC está desde Maio de 2009 encostado às docas de Viana do Castelo depois de ter sido rejeitado pelo governo regional dos Açores por não cumprir as especificações contratadas, nomeadamente a velocidade. Desde então, foi sucessivamente tentado vender ao coronel Chavéz, aos brasileiros, aos russos, pelo menos.
A este propósito escreveram-se no (Im)pertinências vários posts, nomeadamente este, este e este, usando este caso como um exemplo da ineficácia das empresas públicas constantemente vítimas do efeito Lockheed TriStar aqui descrito. Sobre os ENVC e os becos sem saída em que se encontra, este artigo faz um bom resumo da situação, que só piorou depois de se terem perdido as encomendas da Marinha que não tem dinheiro para as pagar. Com uma situação líquida negativa de 100 milhões, os ENVC estariam falidos há muito pelos critérios aplicáveis às empresas «normais».
No último post sobre este tema chamei ao Atlântida «chaço flutuante», o que suscitou do Sr. ze estranho a seguinte estranha mensagem:
«CHAÇO?
O Sr por acaso conhece o navio Atlantida?
Informe-se antes de escrever dispoarates
Chaço é o que o Sr tem em vez de cerebro!
Informe-se sobre os verdadeiros motivos que levaram os açores a rejeitar o Navio!
Chaço é a c*n* da grande p*t* que o pariu!»
Transcrevo a mensagem por razões estritamente científicas. A mensagem é mais uma prova importante, a reforçar o achado da criança do Lapedo, para corroborar a hipótese da presença do homo neanderthalensis em Portugal e dos efeitos da sua miscigenação pelo homo sapiens.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
31/12/2011
O chaço flutuante e o homo neanderthalensis
Etiquetas:
E pur non si muove,
efeito Lockheed TriStar,
gestão pública
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário