No post de ontem escrevi: um dos chocados com o óbvio ululante da sugestão de Passos Coelho aos professores (reconvertam-se ou emigrem) foi o apparatchik Mário Nogueira, líder da FENPROF, professor há 20 anos sem dar uma aula e avaliado como docente com Bom.
Por lapso, não referi a fonte do «currículo» de Mário Nogueira: Camilo Lourenço no Negócios. Sem surpresa, o apparatchik enviou uma carta ao jornal na qual, para além da lengalenga do costume sobre os inimigos dos trabalhadores e o ataque que fazem às corporações sindicais, bla bla, protesta por ter sido referida a sua vida pessoal (não foi), profissional (o homem não tem profissão) e sindical (a única vida que Camilo Lourenço comentou). Protesta, mas não desmente nada e até confirma a sua avaliação como professor sem aulas e desculpa-se com as outras corporações de governantes, deputados e autarcas desfrutando igualmente de tais «avaliações». São todos tão previsíveis - é mais o que os une do que os separa.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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