O ferry Atlântida construído nos ENVC está desde Maio de 2009 encostado às docas de Viana do Castelo depois de ter sido rejeitado pelo governo regional dos Açores por não cumprir as especificações contratadas, nomeadamente a velocidade. Desde então, foi sucessivamente tentado vender ao coronel Chavéz, aos brasileiros, aos russos, pelo menos.
A este propósito escreveram-se no (Im)pertinências vários posts, nomeadamente este, este e este, usando este caso como um exemplo da ineficácia das empresas públicas constantemente vítimas do efeito Lockheed TriStar aqui descrito. Sobre os ENVC e os becos sem saída em que se encontra, este artigo faz um bom resumo da situação, que só piorou depois de se terem perdido as encomendas da Marinha que não tem dinheiro para as pagar. Com uma situação líquida negativa de 100 milhões, os ENVC estariam falidos há muito pelos critérios aplicáveis às empresas «normais».
No último post sobre este tema chamei ao Atlântida «chaço flutuante», o que suscitou do Sr. ze estranho a seguinte estranha mensagem:
«CHAÇO?
O Sr por acaso conhece o navio Atlantida?
Informe-se antes de escrever dispoarates
Chaço é o que o Sr tem em vez de cerebro!
Informe-se sobre os verdadeiros motivos que levaram os açores a rejeitar o Navio!
Chaço é a c*n* da grande p*t* que o pariu!»
Transcrevo a mensagem por razões estritamente científicas. A mensagem é mais uma prova importante, a reforçar o achado da criança do Lapedo, para corroborar a hipótese da presença do homo neanderthalensis em Portugal e dos efeitos da sua miscigenação pelo homo sapiens.
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