Continuação de (1), (2), (3) e (4)]
Segundo as contas do Correio da Manhã, citadas pelo DN, algures entre 2030 e 2035, as contribuições da Segurança Social deixarão de ser suficientes para pagar as pensões e o FEFSS durará apenas até 2040. Talvez sim, talvez não. Eu não daria muito crédito a esta aritmética jornalística.
O que se pode dizer com alguma segurança é que as responsabilidades actuais por pensões (sem os bancários, cujos fundos de pensões estão a caminho para tapar o buraco orçamental) poderão rondar 4-5 vezes o PIB actual e, com toda a certeza, o saldo do FEFSS chega actualmente para pagar não mais de 9 meses de pensões. Se contarmos com o calvário dos próximos muitos anos para pagar o calote à estranja (uns 115% líquidos do PIB) não se vê como o FEFSS pode durar 5 a 10 anos e, portanto, as contas do CM devem estar completamente furadas.
Em conclusão, os jovens cultores do carpe diem quam minimum credula postero melhor fora que se preparassem para pagar as vultuosas facturas que os esperam quando algures entre os 30 e os 40 anos finalmente saírem da adolescência.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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