Celebremos em primeiro lugar a inauguração, tanto quanto me lembre, de Nicolau Santos na consagração de uma empresa representando algo mais do que um balão mediático pendurado no governo e por si soprado.
Notemos em segundo lugar que, acertadamente, ele não se pergunta «porque não são outras empresas portuguesas também líderes mundiais?» Em vez disso, ele pergunta-se «porque não podem» e não responde, apesar de a resposta estar contida no laudo que a precede.
A resposta está lá e é simples. A BA é dirigida desde 1999 por Carlos Moreira da Silva, um homem Sonae embebido de uma cultura empresarial nos antípodas da cultura das empresas de sucesso do complexo político-empresarial socialista, promovidas pelos pastorinhos e dependentes dos lóbis e dos negócios à volta do Estado socialista e das empresas amigas. É por isso que «não podem outras empresas portuguesas ser também líderes mundiais» a menos que se libertem da tutela do estado que as sufocas e nos sufoca e para isso precisam de outra gente. E é também por isso que entregues a si próprias sem o colo estatal, as PME da indústria do calçado estão a dar a volta por cima dos destroços da
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