O artigo de François Musseau, enviado especial do Libération a Lisboa, «José Sócrates, le Portugais ensablé» não foi publicado em Portugal devido a «problemas de impressão», leu-se no Expresso da semana passada.
Provavelmente os problemas de impressão resultaram do Libé, como é conhecido no meio esquerdista, ter feito eco dos problemas de carácter do homem, das inúmeras trapalhadas em que se tem visto envolvido desde sempre, e do beco político sem saída em que se encontra. O artigo cita inclusive uma frase assassina do bloquista Fernando Rosas que é um bom resumo do CV de Sócrates: «o seu percurso é o de um jovem lobo sem ideologia, oportunista, um produto puro do aparelho por onde trepou».
Há um mês e meio não houve qualquer problema de impressão quando foi publicado no mesmo Libération um artigo laudatório aqui citado pelo Insurgente que provocou o êxtase do ramo blogueiro da clique socrática.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
24/03/2010
Lost in translation (36) - José Sócrates, o português encalhado
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alegada inocência,
E agora José?
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