Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

14/07/2008

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: mais vale só que mal acompanhada

Secção Frases Assassinas
«Não há dinheiro? Pois parece que não. Uma parte considerável dele deve servir para pagar os ordenados das pessoas que dormitam nos gabinetes, enquanto a cidade morre.»
Poderia ter sido publicado aqui no (Im)pertinências, mas foi escrito pela jornalista Fernanda Câncio no DN sobre o funcionamento desse pletórico cemitério com 10.000 jazigos que são os serviços da Câmara Municipal de Lisboa. Este seu artigo Por quem a cidade arde segue-se a um outro (Sequestro dos Inquilinos) que também poderia ser acolhido no (Im)pertinências.

Quatro merecidos afonsos é o que se lhe concede de bom grado. O quinto virá quando resolver trespassar o namorado, trespasse que a minha mente conspiratória já pressente. Ainda que com o preço improvável de finar-se solteira.

Dois afonsos também para o comentário delicioso de Nuno Ramos de Almeida no post do 5 dias.net com o mesmo título: «Com feitiozinho que a f tem, mesmo muito jovem, vai finar-se solteira. Tem que perceber que ela também se queixaria se houvesse falta de barulho, está-lhe na massa do sangue. Estou convencido que se tivesse que escolher um só livro para levar para uma ilha deserta, seria o livro de reclamações

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