«Não há dinheiro? Pois parece que não. Uma parte considerável dele deve servir para pagar os ordenados das pessoas que dormitam nos gabinetes, enquanto a cidade morre.»Poderia ter sido publicado aqui no (Im)pertinências, mas foi escrito pela jornalista Fernanda Câncio no DN sobre o funcionamento desse pletórico cemitério com 10.000 jazigos que são os serviços da Câmara Municipal de Lisboa. Este seu artigo Por quem a cidade arde segue-se a um outro (Sequestro dos Inquilinos) que também poderia ser acolhido no (Im)pertinências.
Quatro merecidos afonsos é o que se lhe concede de bom grado. O quinto virá quando resolver trespassar o namorado, trespasse que a minha mente conspiratória já pressente. Ainda que com o preço improvável de finar-se solteira.
Dois afonsos também para o comentário delicioso de Nuno Ramos de Almeida no post do 5 dias.net com o mesmo título: «Com feitiozinho que a f tem, mesmo muito jovem, vai finar-se solteira. Tem que perceber que ela também se queixaria se houvesse falta de barulho, está-lhe na massa do sangue. Estou convencido que se tivesse que escolher um só livro para levar para uma ilha deserta, seria o livro de reclamações.»
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