Para só citar os casos recentes mais mediáticos, os «corporate conquistadors» espanhóis tomaram ou estão a tentar tomar várias praças fortes inimigas, como por exemplo:
- Cesky Telecom, operador incumbente checo, comprado pela Telefónica
- O2, o segundo maior operador telemóvel britânico, comprado pela Telefónica
- Abbey, um dos maiores bancos britânicos, comprado pelo Santander
- Sovereign, uma instituição financeira americana, de que o Santander comprou 20%
- Gecina, uma grande empresa imobiliária francesa, comprada pelo Metrovasa
- BAA, o operador do aeroporto de Heathrow, a quem a Ferrovial propôs a compra.
Há notícia que o «governo espanhol aprovou medidas para tentar impedir a oferta de aquisição no valor de 29,1 mil milhões de euros lançada pela E.ON sobre a Endesa, uma oferta que poderá criar a maior «utility» do mundo, com mais de 50 milhões de clientes.» (JN)
Se o governo espanhol convencesse os governos dos outros países a não criar obstáculos para as empresas espanholas continuarem a opar empresas europeias, isso seria um jogada genial. Infelizmente para todos os europeus, a coisa não funciona assim e, mais do que mostrar a grande falta de vergonha do governo do Bambi, a jogada Endesa vai servir para alimentar a onda proteccionista da qual resultará um jogo de soma nula.
E a onda vem a caminho cavalgada pelo primeiro-ministro francês Dominique de Villepin, não por acaso um grande admirador (e biógrafo) de Napoleão Bonaparte.
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