Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

18/02/2025

Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa (49)

Continuação das Crónicas: «da anunciada avaria irreparável da geringonça», «da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa» e do «Semanário de Bordo da Nau Catrineta». Outras Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa.

Talvez por más razões

S. Exª o PR vetou a lei do PS de recriação de 300 freguesias e de criação de milhares de novos lugares para apparatchiks. Possivelmente a lei devolvida irá ser aprovada por maioria porque todos os partidos têm esperança que sobrem algum lugares para os seus avençados.

Também não tenho a certeza que o Índice de Percepção de Corrupção seja um modelo de rigor

O outro contribuinte publicou há dias o post «O Portugal dos Pequeninos e o seu Estado sucial afundam-se na corrupção» onde citou os resultados do último ranking da Transparency International. Um jornalista do Observador questionou o rigor do índice por conter itens que são irrelevantes ou pouco relevantes para a corrupção, o que, sendo verdade, não anula o facto de os restantes serem relevantes, a entidade que os publica ser credível e este nosso cantinho ser um paraíso para a pequena golpada e, já agora, os nossos jornais não serem um modelo de profissionalismo, independência e rigor.



A trabalhar há décadas para continuarmos pouco produtivos (e, portanto, sem o turismo e os fundos europeus, pobres nas próximas décadas)

Para dar alguns exemplos, dos 500 mil empregos aumentados de 2004 a 2022, 17% foram na restauração que tem metade da produtividade média nacional e cinco dos sete sectores com maior contributo para a criação de emprego têm uma produtividade abaixo da média.

mais liberdade

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