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26/02/2022

Dúvidas (330) - Agressões misteriosas no Hospital de Famalicão. Serão neonazis? Serão supremacistas brancos?

«Um segurança e dois profissionais de saúde que, ao início da madrugada desta terça-feira, estavam a trabalhar na urgência do hospital de Famalicão foram agredidos por um grupo de cerca de dez pessoas (que) chegou com uma jovem que diziam ter caído de uma carrinha e começou logo por agredir a enfermeira da triagem. Entretanto, o segurança foi em socorro da profissional, assim como um outro enfermeiro, e ambos acabaram agredidos. O enfermeiro sofreu ferimentos na cabeça e na boca e teve de ser suturado.» (JN

Esperei em vão vários dias por uma explicação sobre o móbil do crime e os criminosos. Circularam boatos que seria um grupo cigano. Nos tempos do Estado Novo, devido à Censura, circulavam frequentemente boatos, muitos deles sem fundamento. Aprendi então a só considerar verdadeiros os boatos depois de desmentidos na imprensa do regime no habitual estilo gongórico-rebarbativo.

Foi por isso que só admiti que o boato poderia ser verdadeiro quando Polígrafo o considerou falso invocando: (1) ter surgido na página do Chega; (2) a subjectividade da aparência das pessoas, (3) o Artigo 9.º do Código Deontológico dos Jornalistas, (4) nenhum jornal ter referido que os agressores eram ciganos, (5) os comentários racistas, xenófobos e odiosos nas redes sociais.

4 comentários:

a.leitão disse...

Triste sina a deste país!

Unknown disse...

O "Chega" agradece a cobardia, mentirosa e prostituída, daquilo que, cá na paróquia, passa por "comunicação social".
Comparada com esta corja, a " mais velha profissão do mundo" é um referente de dignidade...

Anónimo disse...

Foram "pessoas" que bateram nos enfermeiros. Não precisamos de mais informação. Ficamos a saber que não foram animais ou plantas.
Isto, para um português, é mais do que suficiente. Quase 50 anos a eleger gatunos e vigaristas ilustra bem o que merecem.

Anónimo disse...

Além da forte força do Polígrafo, temos a informação de que não seriam neonazis nem supremacistas brancos: senão o que por aí haveria de novas fakas.
Abraço