Antes de tentar responder à pergunta em referência, recordo que citei no post anterior a tendência dos humanos para procurar factos que confirmem os pré-conceitos e a tendência para a conformidade, ambas explicam porque estão a ser aceites acriticamente as narrativas catastrofistas relacionadas com a pandemia. Acrescento agora uma tendência estudada e comprovada pelo Nobel Daniel Kahneman, nos seus trabalhos sobre a economia comportamental, a que chamou «negative bias», consistindo num enviesamento da mente humana que tende a relevar mais os eventos negativos do que os positivos e por isso torna mais fácil "vender" narrativas catastrofistas.
No post anterior propus-me analisar alguns factos e estimativas que indiciam a subestimação do número de infectados e começo por recordar alguns dados já referidos:
- 17-04 - COVID-19 Antibody Seroprevalence in Santa Clara County, California - o número de infectados foi estimado em 50 a 85 vezes o número de testes positivos
- 17-04 - Massachusetts General Chelsea Healthcare Center - cerca de 1/3 da população de Chelsea foi exposta ao vírus
Considerem-se ainda os dados dos testes da Islândia, abrangendo aleatoriamente uma parte significativa da população, que aliás é apenas de 360 mil, com os da Holanda que apenas testou as pessoas que apresentavam sintomas graves de Covid-19.
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Nos casos em que um grupo é testado intensivamente o número de óbitos revela uma taxa de letalidade muito baixa. Também na Itália (ver no quadro seguinte) os médicos e enfermeiros foram testados maciçamente tendo sido identificado 17 mil positivos, dos quais apenas morreram 60, com a taxa de letalidade geral de 0,4% e de 0,15% nas idades até 59 anos.
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É nesta altura que surge a inevitável pergunta: se há indícios significativos de que o número de pessoas infectadas sem sintomas é várias vezes superior ao número de testes positivos, porque ainda não foram feitos testes aleatórios a uma amostra representativa da população?
2 comentários:
“ significando que a taxa de letalidade não é 7,5% (11.708/156.100) mas 0,65% (11.798/1.800.000), uma vez mais, comparável à gripe comum.”
Eu, já o disse, concordo com quase tudo o que foi escrito nesta série de comentários só não tenho resposta para: qual seria a raça de letalidade caso não houvesse isolamento?
Estamos a comparar a letalidade de uma gripe comum sem isolamento com a taxa de letalidade do covid em isolamento.
Como já vos escrevi, vós sois bons a ensinar-me acerca do pilim — coisa de que nada percebo.
Mas ter a matemática bem assente, tenho. Só ainda não entendi quem é que vai ganhar milhões de milhões com esta tanga. Não são os laboratórios que sintetizamm fármacos e reagentes. Vão ganhar sim, mas não os valores que eu suspeito.
Os vírus corona são conhecido há quase meio século. Sabe-se que nos humanos causam constipações. Nem os irmãos Grimm, nem J. Pérrault se lembraram duma assim, se bem que os seus contos [respigados da tradição popular} fossem de terror, na 1a edição.
Abraço
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