- Consequências indesejadas das políticas de affirmative action
- Uma espécie de affirmative action do nepotismo
- Afro-matemática, a affirmative action tropical
- A promoção das minorias pela acção afirmativa/discriminação positiva
A minha conclusão de então foi que os problemas de desigualdade não se resolvem com a engenharia social baseada em ciências ocultas e na vulgata do politicamente correcto.
Mais recentemente, no mês passado, num artigo com um título que é também uma síntese (Affirmative dissatisfaction), a Economist, deu conta da controvérsia à volta das práticas selectivas de Harvard que a organização Students for Fair Admissions (SFFA) contestou por evidenciarem discriminação contra os estudantes de origem asiática. O diagrama acima, que sumariza os resultados do estudo promovido pela SFFA, confirma a tese que os asiáticos são discriminados negativamente nas admissões a Harvard
Mas não só os asiáticos são discriminados. Veja-se que dos dez por cento dos melhores alunos de cada uma das etnias, só cerca de 15% dos asiáticos, cerca de 20% dos brancos e cerca de 35% dos latinos são admitidos contra quase 60% dos negros - a quem o politicamente correcto chama afro-americanos, designação estúpida porque os magrebinos não são negros e podem ser afro-americanos.
À conclusão de que os problemas de desigualdade não se resolvem com a engenharia social baseada em ciências ocultas e na vulgata do politicamente correcto adiciono outra conclusão: essa engenharia social pode acrescentar novas desigualdades às desigualdades existentes e, por certo cria novas injustiças.
1 comentário:
E há quem continue à procura de causas objectivas para o imparável declínio dos EUA...
Nem com a foto de Singapura...em que o protagonista simplesmente não está...
Enviar um comentário