«Considerando-se legitimado pelos assombrosos 22.611 votos que recebeu no Congresso do PSD, Rui Rio propõe-se estabelecer acordos com António Costa em matéria de Justiça, Segurança Social, reforma do Estado e descentralização.
Nem quero imaginar o que teria Rui Rio para acordar caso tivesse ganho as eleições em 2015 com 1.993.921 votos como aconteceu com Passos Coelho. Obviamente Portugal não seria o limite à sua ânsia de ruptura nem Costa um interlocutor à altura de tal grandeza e quero acreditar que Rui Rio acabaria a propor a Espanha um novo Tratado de Tordesilhas ou um acordo ao Japão e à China para desbloqueamento da contenda em torno ilhas Senkaku que opõe aqueles dois países. E nem se consegue conceber o que se sentiria Rui Rio mandatado para fazer se porventura alguma vez se aproximasse dos quase três milhões de votos conseguidos por Cavaco Silva em 1991!»
Os frágeis, Helena Matos no Observador
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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25/02/2018
Dúvidas (215) - E se Rio tivesse tido 88 ou 130 vezes mais votos?
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democracia asmática,
é muito para um homem só,
mais do mesmo
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