«... O problema inerente aos fundos: substitui o mercado da oferta e procura de bens e serviços pelo do acesso aos corredores do poder e da troca de favores. Por muito que o Estado passe a ter prioridades mais sensatas, o simples facto de ser o Estado a defini-las e a distribuir o dinheiro que lhes será destinado faz com que a actividade de quem acabar por obter esses fundos seja, em primeiro lugar, o lobbyismo junto dos decisores políticos, não aquela que o Estado teria considerado prioritária.
O problema dos fundos europeus não está na qualidade da decisão política de quem os distribui. Está no facto de serem distribuídos por decisão de um governo, com todos os riscos (complicações burocráticas, corrupção, etc.) que lhe são inerentes.»
O problema dos fundos, Bruno Alves no Económico
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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