Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

28/01/2018

Mitos (269) - A promoção das minorias pela acção afirmativa/discriminação positiva

«Fazer todos os dias as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade» (Albert Einstein, Benjamin Franklin ou Rita Mae Brown, um deles disse isso).
Desde o fim dos anos 60 que os Estados Unidos adoptam políticas de affirmative action (acção afirmativa que na Europa por vezes se designam por discriminação positiva) para promover a minoria negra. Nunca até hoje foram adoptadas as mesmas políticas para as minorias latinas ou asiáticas.

Sendo certo que o rendimento não é o único factor para medir o sucesso socioeconómico de uma minoria ou grupo étnico, ainda assim, tenha-se em conta que os rendimentos familiares estimados por grupo étnico (Income and Poverty in the United States: 2015, Bernadette D. Proctor, Jessica L. Semega, and Melissa A. Kollar) eram em milhares de USD: asiáticos 74,4; brancos não latinos 60,3; latinos 42,5; negros 35,4.

Note-se que os asiáticos, que até hoje nunca beneficiaram de nenhum programa de affirmative action são a minoria mais bem sucedida, em contraste com os negros que tiveram praticamente o exclusivo desses programas e são a minoria menos bem sucedida.

Sem comentários: