Mais trumpologia.
Aproveitando o primeiro aniversário da administração Trump (mais parecida com uma trupe de circo do que com uma administração), os jornais encheram-se de flagelações do Donaldo. Quase ninguém escapou ao convencionalismo mais atroz na baixaria da criatura, recorrendo a primarismos que só encontram paralelo nos primarismos do visado. É como se fosse o menor múltiplo comum de que ninguém prescinde desde as diversas facções da esquerdalhada à direita complexada e envergonhada a querer mostrar serviço.
Para citar apenas o semanário de reverência, que se considera a si próprio o lugar geométrico da respeitabilidade, o Expresso online de ontem contém um considerável acervo de patetices a respeito da criatura - são oito manifestações a que só escapa por uma unha negra Henrique Raposo.
Estranhamente, Daniel de Oliveira desta vez esteve ausente do circo. Ainda bem, porque não desfez uma das poucas coisas inteligentes que se escreveram no semanário acerta de Trump e que recordo no recorte acima.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
20/01/2018
CASE STUDY: Trumpologia (28) - Baixaria do Donaldo, o exercício dos néscios
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
A América vista por "ibéricos da pontinha" - "europeus" seria manifestamente excessivo...
Valha a verdade que, para além dos Pirenéus, também a teoria continua a negar a realidade aos factos.
Com a pantagruélica margem de erro em que incorre toda e qualquer generalização ( e, neste caso, excessiva simplificação ) pode dizer-se que a disjuntiva estado-unidense é decidir-se por ser , melhor, voltar a ser, WASP, ou tornar-se um Brasil a norte do Rio Grande .
O Imperador e o Czar aguardam - e têm, ó se têm, tempo...
Enviar um comentário