Retrospectiva:
Alguém se lembra da excitação pueril do BE nos idos de 2015 quando o Syriza foi o partido mais votado e formou governo coligado com o Anel (um partido que não fora a coligação com o Syriza seria classificado pela esquerdalhada como neonazi) e das peregrinações que se seguiram de luminárias berloquistas a Atenas?
Não. Ninguém se lembra. É a memória curta que garante que os povos estão sempre disponíveis para serem aldrabados, para terem as meninges massajadas por qualquer vigarista e para correrem atrás de qualquer maluco.
Em menos de 3 anos o Tsipras, o Syriza e o governo grego fizeram o percurso clássico dos doentes terminais nas suas 5 fases: negação, revolta, negociação, depressão e, finalmente, aceitação. Politicamente evoluíram do esquerdismo infantil para a social-democracia colorida e, para responder ao estado comatoso em que os socialistas do Pasok deixaram a Grécia, aplicaram a mesma receita que o governo PSD-CDS teve de aplicar para responder ao estado comatoso em que os socialistas do PS deixaram Portugal.
Compreensivelmente, desde finais de 2015, a Grécia, o Syriza e Tsipras desapareceram do radar do berloquismo. Afinal eles estavam a aceitar e pôr em prática a mesma receita de "austeridade" que as luminárias do BE vilipendiavam em Portugal.
Actualização:
Fonte: ekathimerini |
1 comentário:
Diria antes «os doentes que sabem estar 'condenados'». Em geral, o doente terminal estará numa das duas últimas fases.
Abraço
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