Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
25/08/2017
SERVIÇO PÚBLICO: O politicamente correcto e o sexo dos anjos; perdão, o género dos anjos
«Há ainda um aspecto significativo: de todas as tendências ocidentais, esta é a única que não tem aspirações universais. Os seus defensores, que combatem a separação entre brinquedos para meninos e meninas, nada têm a dizer sobre a segregação dos sexos nas comunidades islâmicas. A barbie indigna-os, mas a burqa não lhes diz nada. O politicamente correcto é um sinal do que pode vir a ser um Ocidente em declínio: uma aglomeração paroquial de pequenos lóbis identitários, em disputas absurdas, sob a vigilância de um poder despótico. Parece que era assim Bizâncio antes da conquista muçulmana.»
«A lógica civilizacional do politicamente correcto», Rui Ramos no Observador
Nota (moi a mostrar erudição barata): «Discutir o sexo dos anjos» era o que faziam os teólogos em Bizâncio (Constantinopla) enquanto a cidade estava prestes a ser dominada pelos bárbaros. Bárbaros que na circunstância eram os turcos otomanos, referência que me condenaria pela tropa do politicamente correcto - se por acaso eles ousassem entrar nesta fortaleza do politicamente incorrecto.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário