Numa entrevista, conduzida presumivelmente em portinhol por uma correspondente espanhola do jornal alemão Handelsblatt, que também tem uma edição em língua inglesa, António Costa faz várias considerações sobre as agências de rating e a notação atribuída à dívida portuguesa e conclui: «Vão ter de mudar esses ratings se quiserem permanecer credíveis». (fonte)
O que quereria a criatura dizer com isso que disse? Apesar de não haver razões para ter as agências de rating em grande conta, não seria de esperar ser o governo a mudar as suas políticas e a sua gestão da coisa pública para se tornar credível e as agências de rating lhe alterarem a notação?
Sabe-se lá porquê, recordei a observação de Filomena Mónica citada aqui a respeito dos cábulas. «Comecei a ensinar em 1974 a alunos que, dizendo-se trotskistas, pretendiam ter boas notas sem estudar. Por julgar que o meu papel não consistia em ajudá-los a entoar disparates, mas em estimulá-los a pensar, não cedi».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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