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23/01/2017

TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA: Os socialistas colonizados pelo berloquismo

Um destes dias, Francisco de Assis, um dos poucos socialistas que não sucumbiu à onda de oportunismo que varre o PS de Costa, somou dois mais dois e, face à comédia da TSU em que Costa exigiu ao PSD que substituísse o PCP e o BE, concluiu que seria melhor convocar eleições antecipadas. A isto reagiu mal Pedro Nuno Santos, aquele rapaz que teria posto as perninhas dos banqueiros alemães a tremer se o deixassem, e é agora o mecânico azeitador (*) do PS encarregado de olear as engrenagens da geringonça. Em resposta, Assis disse o que qualquer criatura com um módico de senso percebeu há muito: o Pedrito «deixou-se colonizar mentalmente pelo BE».

Outra que me foi tirada da boca foi dita por Sócrates. Sim, Sócrates, logo ele. Numa conversa telefónica registada para a posteridade no âmbito da «Operação Marquês» perante uma sugestão de um tal António Peixoto (o ghostwriter de «Câmara Corporativa», um blogue da quinta-coluna do socratismo, escrito sob o pseudónimo de Miguel Abrantes, um peão avençado pelo animal feroz), para usar também João Galamba para passar a escrito a narrativa dos «três embustes» que daria mais um livro da sua «autoria», Sócrates disse lapidarmente: «Não que ele fala muito. Temos de manter isto só entre nós».

(*) Segundo uma sugestão pertinente neste comentário.

1 comentário:

Anónimo disse...

Só uma nota: o tipo encarregado de olear as engrenagens, não é o mecânico: é o azeitador, embora neste caso, o termo azeiteiro seja mais adequado.

Neves