O processo de escolha do secretário-geral da ONU é historicamente e por natureza das coisas uma barganha pouco recomendável.
Desta vez, para o jornalismo de causas domésticas e a comentadoria do regime, o processo teve três fases. Na primeira, foi o aplauso ao antevisto passeio triunfal de Guterres até à entronização. Na segunda, quando a concorrência feminina da Europa de Leste entrou na corrida, a coisa passou a ser o que sempre foi: um «processo pouco transparente». Na terceira, depois de Guterres ter passado a barreira do Conselho de Segurança o processo passou subitamente a «aberto e transparente.»
Para o pessoal doméstico do politicamente correcto que teria aderido como uma só
Para a esquerdalhada doméstica, que quando ouve falar de Angela Merkel tem os costumados reflexos reptilianos e puxa logo da pistola, a «derrota de Georgieva é também de Merkel».
E pronto, é este o nosso pequenino universozinho, O que podemos concluir? O costume: a obsessão lusitana com um «português no topo do mundo», como a classificou Ricardo Araújo Pereira; o colectivismo que impossibilita a objectividade, os complexos de inferioridade e a inevitável doutrina Somoza.
1 comentário:
Assim como havia o Real Madrid de Ronaldo, agora há a ONU de Guterrez.
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