Depois de ziguezaguear durante muitos meses e delapidar o modesto património que Seguro lhe deixou, face à provável derrota que transformará o PS de saco de gatos em covil de hienas e lhe acabará com a carreira política, António Costa em desespero insinua que poderá manter-se no ar com «um governo de geometria variável que na hora de negociar, tanto pode virar-se à esquerda como à direita», como escreveu o Observador.
Em rigor, a variabilidade da geometria limitar-se-ia a enfiar na aeronave como contrapeso uns quantos berloquistas, confirmando assim o que o Telegraph escreveu (via Observador):
«Enquanto o PS insiste que é um animal diferente do movimento radical Syriza na Grécia, há uma notável semelhança em algumas das propostas e da linguagem pré-eleitoral. O Syriza também se comprometia em manter as regras da UEM [União Económica e Monetária], enquanto que ao mesmo tempo fazia campanha por medidas que tinham como intenção provocar uma colisão frontal com os credores.»
Sem comentários:
Enviar um comentário