É uma tragédia para o PS e um drama para o país que o PS não consiga ter um líder do calibre de Francisco Assis. Depois da sua lúcida entrevista à TVI e do artigo da semana passada no Público, leia-se o desta semana sobre «A falsa tese da marginalização política da extrema-esquerda». É uma peça de análise política que converte o discurso de Costa num balbuciar de banalidades, na melhor hipótese, e em asneira grossa, na hipótese mais provável.
Como teaser aqui fica um excerto com a conclusão:
[A extrema-esquerda] «Não foi excluída: auto-excluiu-se em nome da fidelidade a um modelo de regime e de organização económica e social claramente repudiado pela maioria dos cidadãos portugueses. Tentar inverter a situação releva de despudorado cinismo político. Seria bom que alguns actuais deputados do Partido Socialista que andam por aí levianamente a proferir barbaridades olhassem com mais rigor para a história do partido que conjunturalmente representam.»
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
29/10/2015
O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (122) – «O silêncio é um refúgio eticamente inabitável» (parte 2)
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