Secção Insultos à inteligência
Numa entrevista à RAI, inserida numa reportagem sobre Portugal, Mário Soares desfia o rosário do costume: «Portugal não pode pagar sozinho a crise internacional», «quem pagou a reunificação da Alemanha … fomos nós, europeus», «a Alemanha é responsável por duas guerras mundiais» e «a mim o que me interessa são as pessoas, não os mercados».
Crise internacional? Deveríamos agradecer à crise internacional que nos cortou o crédito e interrompeu a obra do seu camarada Sócrates a caminho de uma falência que duraria gerações.
Quem pagou a reunificação da Alemanha? Foram os alemães de Oeste que trabalharam duramente durante 4 ou 5 décadas para reconstruir as ruínas da herança soviética no Leste.
A Alemanha é responsável por duas guerras mundiais? Sim, mas não está sozinha. E, seguindo o mesmo princípio, não será Portugal responsável pela escravização de milhões de africanos de dezenas de gerações durante séculos?
Interessam-lhe as pessoas e não os mercados? Perceberá Soares que pode só dar-se ao luxo destas sensibilidades porque os mercados criaram a prosperidade que permitiu às pessoas emergirem do colectivo anónimo das massas ignaras?
Das duas, uma: Mário Soares está definitivamente possuído pelo esquerdismo senil e, nesse caso, tudo o que diz são delírios ou está suficientemente lúcido e faz estes discursos assumindo que quem o escuta é ignorante ou estúpido. Num caso como noutro, ninguém lhe tira cinco bourbons como prémio de carreira.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Sem comentários:
Enviar um comentário