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12/02/2007

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: interrupção voluntária da maiêutica (*)

Secção Insultos à inteligência

«Ontem Portugal mudou. Sintonizou-se com o seu tempo e com a sua identidade europeia, com a matriz contemporânea da sua civilização
Joana Amaral Dias, no DN

«Estivemos desde sempre determinados a prevenir e a reduzir o mais possível o recurso ao aborto. Esta foi uma das razões que nos levou a propor a despenalização da interrupção voluntária da gravidez»
Duarte Vilar (Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim), no Público

Francisco Louçã considerou hoje que no referendo à despenalização do aborto “são vitoriosos homens e mulheres que todos diferentes se juntaram no ‘sim’ para mudar a lei em Portugal” e que o país pode “entrar finalmente no século XXI”.
No Público

"A vontade do povo português" será respeitada e permitirá "consolidar um novo consenso social para combater eficazmente o aborto clandestino".
José Sócrates, no Público

Para cada um dos ex-citados 3 bourbons e 5 chateubriands.


Secção Albergue espanhol

A legislação espanhola (aprovada em 1985) é muito parecida com a portuguesa (de 1984). Despenaliza a interrupção voluntária da gravidez (IVG) em caso de violação (12 semanas), malformação fetal (22 semanas) e grave perigo para a vida ou para a saúde física ou psíquica da mulher (sem prazo). Na prática, em Espanha as mulheres abortam a pedido e em Portugal não. (Público)

Cinco afonsos para Filipe II de Espanha, I de Portugal, que terá dito: as leis em Portugal são duras, mas a prática é mole.

(*) Fica prometido que a série a maiêutica do aborto se interrompe até ao próximo referendo em 2015.

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