Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

23/05/2006

SERVIÇO PÚBLICO: é a mesma gente? (2)

Não. Não vou comentar o Prós e Contras de ontem. Não gosto do homem, como até os mais distraídos poderão ter percebido pelos vários posts sulfúreos que lhe dediquei - veja-se por exemplo este, por coincidência a propósito dum comentário de JPP no Abrupto. Como não gosto dele, nem de 3/4 dos jornalistas, se o fizesse a minha alma iria dilacerar-se no confronto da vacuidade narcisista com o jornalismo de causas. Fico por aqui antes que comece a sangrar.

O que quero é perguntar se o doutor Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, que deu uma entrevista ao Semanário Económico onde afirma que «é possível diminuir significativamente a despesa pública e passar de défice a superavite em dez anos, com o controlo apertado dos gastos de dinheiros públicos por parte do Tribunal de Contas», é o mesmo doutor Guilherme d’Oliveira Martins que foi ministro das Finanças durante o consolado do senhor engenheiro (o outro) de Julho/2001 a Abril/2002 e que ajudou à festa a seguir ilustrada pelo gráfico (créditos ao doutor Miguel Frasquilho, JN de 11-05-2005).

Estamos a falar da mesma pessoa?

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