Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos
de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.
» (António Alçada Baptista)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/05/2008

Já quase me esquecia de perguntar

A AG do Millenium bcp aprovou por maioria superior a 2/3 a proposta do Conselho Geral e de Supervisão para manter a KPMG como auditores. Serão os mesmos accionistas prejudicados durante anos pelas manobras de Jardim Gonçalves, das quais resultou a destruição maciça de valor (acções compradas a 5 euros nos aumentos de capital pouco tempo depois estavam cotadas a 3 e agora a menos de 2 euros), que aprovaram a escolha dos auditores que durante esses anos não escutaram, não viram e não falaram?

Auditors at work

29/05/2008

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: tirou-me as palavras do teclado

Secção Perguntas impertinentes

Frequentemente, o doutor Mário Soares demonstra-nos que o seu pensamento político já ultrapassou o prazo de validade. Foi assim ontem, outra vez, quando perorou ao DN sobre os seus fantamas recorrentes. A este propósito, leiam-se as palavras certeiras de Camilo Lourenço no Jornal de Notícias:
«Há anos que me interrogo sobre o que leva Mário Soares a falar de questões que não domina. Ontem, a propósito das assimetrias sociais em Portugal (problema gravíssimo), Soares falou, no “DN”, sobre várias matérias: globalização, neoliberalismo, papel do Estado... Do que disse, destaco o ataque à globalização, a quem responsabiliza pelos problemas do mundo, e o apelo ao fortalecimento do Estado, a quem pede para “não entregar a riqueza aos privados” (tirada curiosa, vinda de quem iniciou a abertura da economia aos privados).

Na questão da globalização, Soares parece não saber que a queda das barreiras alfandegárias tirou da miséria mais de 150 milhões de chineses e centenas de milhões de indianos, coreanos, vietnamitas, brasileiros e mexicanos. Por outro lado, esquece-se de que foram os preços baixos, filhos da globalização, que permitiram ao mundo ter hoje acesso a coisas que, sem ela, não poderia pagar.

É impressionante como alguém a quem o País tanto deve (é também graças a si que hoje posso escrever estas linhas) assine um texto que podia ter sido parido por Hugo Chávez ou Fidel Castro.

Compreende-se que Soares queira, em nome da ala esquerda do PS, manietar Sócrates, mas para isso não precisa de fazer má figura. É que a globalização fez mais pelo combate à miséria e democratização do bem-estar, no mundo, do que todas as políticas socialistas juntas desde Marx e Engels.
»
Só faltou perguntar: onde está a riqueza criada pelo Estado que Mário Soares pede para não entregar aos «privados»?

Atribuo ao doutor Soares cinco bourbons, por continuar igual a si próprio, e três chateaubriands, por não lhe ter ocorrido a pergunta cuja resposta teria evitado alguns dislates.

28/05/2008

Milagre: Ângelo Correia teve uma revelação

“O País só olhará para o partido doutra maneira se houver um novo líder, um rosto novo, uma janela aberta sobre o País, que deixe entrar uma lufada de ar fresco. Senão continuará o mofo, o bafio, o mesmo do passado”, afirmou. Segundo disse, a mudança em Portugal “não se fará com os do costume” e “cada pessoa tem o seu tempo”. (Público)

Depois de ter apoiado (fabricado) Luís Filipe Menezes, Ângelo Correia foi visitado pela Nossa Senhora de Fátima que lhe revelou o quarto segredo.

Don't blame racism. Just go to school.


[Nearer to overcoming, May 8th 2008, The Economist print edition]

27/05/2008

CASE STUDY: sempre atrasados

Décadas depois da Europa ter abandonado o colonialismo, ainda defendiamos o «Ultramar». Décadas após a queda dos regimes de inspiração fascista na Europa, ainda tínhamos o Botas, a Mocidade Portuguesa e a Legião. Décadas depois da Europa ter abandonado as nacionalizações, estávamos a nacionalizar 30% do VAB. Décadas após o declínio dos partidos comunistas e da dissolução do esquerdismo, assistimos a um segundo fôlego do PCP e do Berloque de Esquerda.

Décadas depois dos ventos liberais terem soprado, chegaram-nos à costa umas tímidas brisas vagamente liberais que despenteiam as cabeleiras geralmente muito compostinhas dos candidatos a presidente do maior partido da oposição.

26/05/2008

Ele sabe do que fala

Segundo o Jornal de Negócios, «especuladores são os principais responsáveis pela subida do preço do petróleo» disse Georges Soros numa entrevista ao Daily Telegraph. Soros, precisamente, «the man who broke the Bank of London» numa célebre quarta-feira negra há 16 anos e que acaba de ser multado por um tribunal francês em 2 milhões de euros por insider trading.

25/05/2008

As coisas nunca estão tão más que não possam melhorar

Para calibrar a mira do (Im)pertinências e compensar o pendor jeremíaco dos últimos dias, deve dizer-se que Portugal subiu em 2008 duas posições no World Competitiveness Scoreboard do IMD.

[clicar para ampliar]

24/05/2008

DIÁRIO DE BORDO: A propósito de A Matemática das Coisas, de Nuno Crato

[daqui]

Mãezinha

A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis.
Corria branda a noite e a vida era serena.

Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.

28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido

desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos...
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)
Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.

Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.

Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maior sossego,
às horas em que entrava e saía do emprego.

Dessas 9 excelentes raparigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.

A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igreja.
Foi a minha mãezinha.


António Gedeão / Rómulo de Carvalho, professor de liceu, investigador, pedagogo, divulgador e poeta

23/05/2008

ESTADO DE SÍTIO: as coisas nunca estão tão más que não possam piorar

Desde há pelo menos 7 anos (para não recuar até ao século XVI) que o país é o paraíso para qualquer jeremias, sobretudo para os jeremias medíocres e pouco imaginativos, visto que as coisas estão habitualmente tão pouco promissoras que se exige apenas um esforço mental evanescente para fazer constatações ou projecções pessimistas, ou mesmo catastrofistas.

Aqui no (Im)pertinências, onde se pratica um jeremismo de excelência, é sentido um vácuo de desafios. É por isso com um certo fastio que aqui se trata amiúde da confirmação que as medidas do costume, aplicadas pelos sujeitos do costume, só podem ter os resultados do costume.

Tudo isto a propósito dos Indicadores de Conjuntura do BdeP, ainda com a tinta fresca, a que nem os valorosos esforços do ministro anexo doutor Constâncio conseguem transmitir o ânimo que certamente o senhor engenheiro Sócrates espera da instituição.

Ele é o indicador coincidente mensal da actividade económica que volta a portar-se mal em Abril. Ele é o indicador coincidente mensal do consumo privado que lhe segue o exemplo. Ele é a confiança dos consumidores que continua pasmada, a confiança na indústria transformadora, na construção e no comércio a retalho que estão na mesma ou pioraram. Ele é o saldo do comércio externo que voltou a agravar-se. E não, não é só o problema dos combustíveis, porque mesmo excluindo estes as importações aumentaram mais do que as importações.

A única coisa que parece continuar a correr bem é o saque dos sujeitos passivos. O primeiro quadrimestre viu a receita de impostos directos aumentar 7,2% e a do IVA aumentar 5%. A despesa corrente primária do Estado aumentou 3,6%, mais de 1 ponto percentual acima da inflacção, evidenciando a boa saúde do monstro que o professor Cavaco recebeu dos seus antecessores, alimentou com zelo e legou aos seus sucessores. Estes, honra lhes seja feita, têm-se portado à altura da insaciável voracidade do Moloch.

22/05/2008

Pensamento do dia (2)

Vivemos cada vez mais, perseguimos a quimera do amor por toda a vida, liquidámos o casamento para toda a vida e fugimos à inevitabilidade do fim do emprego para toda a vida.

21/05/2008

BREIQUINGUE NIUZ: j'aime le béton, il a dit

Prenunciado pelo doutor Nazaré, que por seu turno, fora prenunciado pelo doutor Constâncio, «Mário Lino diz que, até aqui, se desvalorizou a importância do sector da construção no crescimento económico, na criação de emprego e no combate do défice orçamental e equilíbrio das contas públicas. E fala de "preconceito" e "interesses partidários" naqueles que invocam a sua "política de betão"

Durante décadas de salazarismo, de marcelismo, de cavaquismo, a política de betão foi vilipendiada por preconceito e interesses partidários, como todos sabemos. O doutor Lino disse ontem na Conferência da AECOPS «Jamais avec moi. Ça sufit.» e anunciou um ciclo original em que o betão vai ter o lugar que lhe compete.

19/05/2008

CASE STUDY: o nosso problema é «uma orografia complexa»

Agitou-se o ministro anexo doutor Constâncio, na sua intervenção de sexta-feira, a clamar contra as «ideias que apontam para a redução do peso do Estado» e logo o doutor Nazaré lhe faz eco esta manhã enaltecendo os méritos do investimento em obras públicas.

Ao contrário do doutor Constâncio cujo argumentário se perde na estratosfera da macroeconomia, o doutor Nazaré recorre a argumentos mais terrenos. Alguns deles parecem à primeira vista argumentos para os adversários do seu pensamento.

Exemplo deste último tipo de argumentos é a sua tese da evidente falta de resultados dos fundos comunitários torrados na formação profissional demonstrar implicitamente que o caminho a seguir é torrar outros fundos comunitários e o dinheiro dos contribuintes em auto-estradas, IPs e ICs que ninguém usa.

Para o doutor Nazaré esse investimento em vias rodoviários permitirá contornar «uma orografia complexa, uma mobilidade humana limitada e uma assimetria gritante entre o litoral e o interior, largamente ditada por séculos de isolamento geográfico». Segundo o doutor Nazaré «a admiração que alguns estrangeiros exprimem perante o descongestionamento de algumas das nossas auto-estradas é ilusória». A leitura do quadro seguinte extraído do relatório da Brisa permite perceber a admiração de alguns estrangeiros e a ilusão do doutor Nazaré, que teve a sorte de não nascer na Suiça (nem na Irlanda).

[Clicar para ampliar]

Pensamento do dia

Se um dia lhe disserem que o seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se que a Arca de Noé foi construída por amadores. Quem construiu o Titanic foram profissionais.

18/05/2008

SERVIÇO PÚBLICO: o doutor Teixeira dos Santos dá um tiro no pé

No final do ano passado a AR aprovou o Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas (Lei 67/2007 de 31 de Dezembro). O diploma teve a ameaça de veto do PR, que levou a introduzir alterações no projecto inicial, e certamente terá tido o beneplácito do governo.

O novo regime, além de redefinir a responsabilidade do estado, estabelece (artigo 8.º n.º 1) que «os titulares de órgãos, funcionários e agentes são responsáveis pelos danos que resultem de acções ou omissões ilícitas, por eles cometidas com dolo ou com diligência e zelo manifestamente inferiores àqueles a que se encontravam obrigados em razão do cargo». É difícil não concordar com uma disposição que responsabiliza quem causa voluntariamente ou por incúria danos aos sujeitos passivos, vítimas do arbítrio do estado napoleónico-estalinista.

Como seria de esperar neste país de fazedores de leis «avançadas» e não aplicadas, ninguém pensou seriamente nas consequências de tal ejaculação do órgão legislativo. Passados 5 meses, perante o risco de redução do saque dos contribuintes, resultado do cagaço dos funcionários fiscais, fiéis executores da política do pague primeiro e reclame depois, , o governo pela boca do ministro das Finanças vem agora corrigir a pontaria com uma patacoada dita «à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia».

«O Estado vai de facto constituir um seguro que permite cobrir a sua [dos funcionários] responsabilidade civil extracontratual", disse hoje Fernando Teixeira dos Santos, em Bruxelas» (Público). Não explicou o ministro como pode o governo «constituir um seguro», nem como irá o governo compelir legalmente as seguradoras a praticá-lo e a subscrevê-lo, nem quem irá pagar o respectivo prémio.

Também não explicou como irá o governo fintar o quadro legal da actividade seguradora que considera «como contrários à ordem pública os contratos de seguro que garantam ... Responsabilidade criminal ou disciplinar» (artigo 192.º do Decreto-Lei n.º 94-B/98 de 17 de Abril).

16/05/2008

Their son of a bitch

Não fico espantado quando ouço o que dizem ou escrevem (os mais afoitos) adeptos do FCP, numa linha estratégica tortuosa de desculpabilização, os mais assanhados, ou de relativização, os mais envergonhados, de Pinto da Costa e dos seus pit bulls no caso Apito Dourado e nas outras trapalhadas mafiosas em que se envolveram. Afinal tratando-se dum presidente dos lampiões ou dos lagartos, uns e outros adoptariam, seguramente os primeiros, provavelmente os segundos, a mesma estratégia. Há apenas uma diferença de tom. No caso do FCP, dum tom ressabiado ridiculamente provinciano.

Espanta-me um pouco mais que luminárias liberais tripeiras afinem pelo mesmo diapasão. Ocorre-me o que se diz que o presidente Franklin D. Roosevelt terá dito em 1939 a propósito do apoio ao ditador Somoza: «he may be a son of a bitch, but he's our son of a bitch». A mesma frase foi reiteradamente aplicada para justificar as cumplicidades da administração americana com muitos outros ditadores, um pouco por todo o mundo.

15/05/2008

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: será a doutora Manuela Ferreira Leite o dom Sebastião do PSD?

Secção Padre Anchieta

Questionada pelo Público sobre o que pensava sobre o casamento das bichas e dos sapatões, a doutora Manuela aos costumes disse nada. Também disse nada a todas as outras questões que o Público colocou aos candidatos a presidente do PSD.

Tudo indica que a doutora Manuela, e com com ela muitos dos seus apoiantes, considera que a único atributo relevante para o candidato é o seu carácter, particularmente a sua putativa integridade, presumindo-se que a sua é inquestionável, não se podendo dizer o mesmo da dos outros, em particular do menino guerreiro.

Por este critério, se eu votasse nessas eleições, proporia a ressurreição, seguida de candidatura, de várias figuras que por esse critério mereceriam mais o meu voto do que a doutora Manuela. Por falta de tempo indico apenas o venerando professor doutor António de Oliveira Salazar, que além de ter sido incorruptível, sabia mais de Finanças Públicas e de gestão do orçamento do estado, como se viu.

Enquanto aguardo a ressurreição do venerando, ofereço à doutora Manuela mais 3 chateaubriands, pela sua convicção inabalável, e 2 bourbons pela sua inabalável convicção.

13/05/2008

Jantar - o remédio para a fome

O Clube dos Economistas vai realizar no dia 28 de Maio, quando passa mais um aniversário da revolução fassista (ou será contra-revolução?), um jantar para debater o tema "A Crise Alimentar: Suas Origens e Consequências".

Um dos oradores convidados será a Dra. Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar contra a Fome. Terá a seu cargo o catering?

Não há jantares à borla. A coisa custa 35 euros, julgo.

12/05/2008

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: será o doutor Passos Coelho um liberal clandestino?

Secção Assaults of thoughts

«Os portugueses que querem uma sociedade mais estatizada, mais controlada, com uma democracia musculada podem escolher o PS. Os portugueses que querem uma sociedade mais livre, onde os cidadãos estejam no centro das atenções, onde o Estado se coloque numa posição de parceria com a sociedade, podem votar no PSD». Foi o que disse hoje o doutor Passos Coelho. Supondo que ele que quer significar o que as palavras que disse podem significar, como pôde ter sido presidente do cóio de carreiristas medíocres que é a JSD (e as outras juventudes, já agora)? Como pôde fazer um percurso e conviver sem sobressaltos com o caldo popularucho e sócio-democrata que tem sido o PSD nos últimos 20 anos (boa vontade minha)?

Não espero que o doutor Passos Coelho seja um liberal, espécie mal caracterizada e mais rara na paisagem nacional do que o lince da serra da Malcata. Espero que ao menos não sinta aquele desvelo colectivista pelo estado assistencial, omnipresente e omnipotente, desvelo endémico no PSD e, já agora, nessa criatura informe que é o CDS, e, claro, inscrito no código genético do PS.

Dois ou três talvez afonsos, se o doutor Passos Coelhos quis dizer o que tem dito, e três ou quatro talvez chateaubriands, se disse o que tem dito só para ser singular.

Qual será mais real?


10/05/2008

Est-ce qu'ils sont des pédés ou c'est juste pour épater le bourgeois?

O ministro da Cóltura brasileiro Gilberto Gil num momento íntimo com o cantor Lulu Santos (visto no perspectivas)

08/05/2008

CASE STUDY: a Eslovénia não tem um engenheiro Sócrates

Se tivesse, andaria a substituir importações. Também não tem um plano tecnológico.

Em vez disso, têm empresas como a Pipistrel que vai produzir o Taurus Electro, o primeiro avião eléctrico a ser comercializado que custará cerca de 85.000 Euros.