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Esquecendo os efeitos inflacionários e que quem paga as "tarifas" são os consumidores americanos, esquecendo os efeitos da falta de concorrência na produtividade e na eficiência das empresas americanas, esquecendo os efeitos nas exportações americanas das retaliações da China, da UE, do Canadá, do México, etc. e esquecendo várias outras coisas talvez mais importantes, pergunto quem é que num contexto político, social e económico em que tudo pode mudar da manhã para a tarde vai investir na indústria americana para criar novos empregos?
Antes de responder convém olhar para o índice VIX que traduz a expectativa de volatilidade dos investidores e que atingiu valores só ultrapassados nos últimos 20 anos pela crise do subprime e pela pandemia.
(*) O jornalismo de causas amador e ignorante parece ter adoptado "tarifas" para traduzir "tariffs" (sinónimo import levy), termo que faz sentido em inglês e que traduzido em português por tarifas" é um perfeito disparate.
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Já depois de ter escrito este post, li o artigo de Ricardo Reis «As tarifas de Trump são ainda piores do que pensa», cuja meridiana clareza recomenda a leitura.
1 comentário:
O que o (Im)Pertinente escreveu sobre o VIX não é verdade. O (Im)Pertinente parece ter usado um gráfico da Yahoo Finance que apenas inclui os "preços" de fecho, omitindo os extremos verificados no período em causa.
Ora, quando se olha para um gráfico com os extremos incluídos, como por exemplo aquele cujo link deixo abaixo, verifica-se rapidamente que o VIX atingiu o valor de 65,73 no início de Agosto do ano passado (2024), acima dos 60,13 pontos observados na semana passada:
https://stockcharts.com/freecharts/gallery.html?$VIX
Portanto, não, cavalheiro, este não é o maior salto do VIX desde a pandemia. Pelo menos, por enquanto.
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