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Esquecendo os efeitos inflacionários e que quem paga as "tarifas" são os consumidores americanos, esquecendo os efeitos da falta de concorrência na produtividade e na eficiência das empresas americanas, esquecendo os efeitos nas exportações americanas das retaliações da China, da UE, do Canadá, do México, etc. e esquecendo várias outras coisas talvez mais importantes, pergunto quem é que num contexto político, social e económico em que tudo pode mudar da manhã para a tarde vai investir na indústria americana para criar novos empregos?
Antes de responder convém olhar para o índice VIX que traduz a expectativa de volatilidade dos investidores e que atingiu valores só ultrapassados nos últimos 20 anos pela crise do subprime e pela pandemia.
(*) O jornalismo de causas amador e ignorante parece ter adoptado "tarifas" para traduzir "tariffs" (sinónimo import levy), termo que faz sentido em inglês e que traduzido em português por tarifas" é um perfeito disparate.
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Já depois de ter escrito este post, li o artigo de Ricardo Reis «As tarifas de Trump são ainda piores do que pensa», cuja meridiana clareza recomenda a leitura.
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