Mário Centeno, uma criatura socialista («
liberal, a caminho de ser ministro», sabe-se lá o que isso significa para o Expresso),
Ph.D. in Economics e
M.A. in Economics pela Harvard University, lê o programa da coligação PSD-CDS e diz ao Observador:
«Não é assim que se faz política, muito menos em tempo de eleições. Aos olhos de um economista o que salta à vista é o que não está lá. Não está nada quantificado. Não estão identificados os custos de cada medida de modo individual. E há aqui potenciais bombas atómicas.»
Mário Centeno diz isso estribado na sua autoridade de futuro ministro do
Futuro Primeiro Ministro de Portugal e colaborador do programa do PS que nas suas densas 134 páginas apresenta as seguintes quantificações, entre as quais não se encontra um único custo de uma só medida:
- 600 milhões de euros (custo das 150 mil reprovações anuais no ensino básico)
- 300 milhões de euros (custo das infecções em meio hospitalar)
- 1.000 milhões de euros (receita de IRC não cobrada pela não revisão dos benefícios fiscais)
- 120 milhões de euros (cadência regular da contrapartida financeira nacional do PDR)
- 5.000 milhões de euros (défice tarifário)
Não desfrutasse Centeno da boa imprensa de Costa e o jornalismo de causas roer-lhe-ia as canelas mal ele tivesse acabado as suas declarações.
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