Secção Still crazy after all these years
Na Li, uma tenista chinesa de 32 anos, actual n.º 4 do ranking, depois de duas presenças na final venceu ontem pela primeira vez o Open da Austrália. Ganha 4 afonsos assim distribuídos: 2 pela vitória onde esmagou no 2.º set a novata Dominika Cibulkova (que merecia 2 afonsos por ter derrotado Sharapova) e outros 2 pelo discurso de aceitação agradecendo com notável sentido de humor ao agente («Max made me rich») e ao marido Jiang Shang («Thanks to my husband, now so famous in China. He's my hitting partner, fixes the drinks, fixes the rackets. You do a lot of jobs. Thanks a lot. You are a nice guy. You were lucky to find me»). Só não faz o pleno dos 5 afonsos porque se esqueceu de mencionar o seu treinador Carlos Rodriguez a quem deve muito da vitória.
Stan Wawrinka, um jogador suíço com 28 anos, actual n.º 8 do ranking ATP, ganhou hoje o seu primeiro torneio grand slam contra o n.º 1 Rafa Nadal, depois de ter sido derrotados 12 vezes em torneios anteriores. Não é coisa pouca derrotar Nadal com 116 pontos contra 88, com 92% de eficácia nas subidas à rede (a chave para atrapalhar o relógio do Rafa), apesar de, na minha modesta opinião, Nadal ser "apenas" um grande jogador (comparado com Federer que é o melhor de sempre) que derrota os seus adversários com a persistência de uma parede. Por isso, Wawrinka leva 5 merecidos afonsos – veja neste vídeo alguns dos pontos de antologia facturados pelo Stan.
É justo adicionar 5 afonsos para Rafa pelo seu carácter (dois sets jogados com dor visível) e desportivismo: «But is the Stan day, not my day. Is the moment to congratulate Stan. He's playing unbelievable. He really deserve to win that title. I very happy for him. He's a great, great guy. He's a good friend of mine. I am really happy for him.»
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
26/01/2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário