Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/10/2013

Pro memoria (144) – E se de repente os comunistas tivessem os deputados que nunca tiveram?

Os comunistas falam em nome do povo, dizem que «o povo quer que o Governo se demita», consideram «politicamente ilegítimo» um governo saído de uma maioria eleitoral, «congratulam-se com triunfo do povo sobre o Governo», chamam ao primeiro-ministro e ao vice-primeiro ministro «trapaceiros e malabaristas» e ainda ontem o camarada secretário-geral decretou que o PR em exercício «não é o Presidente de todos os portugueses … (mas apenas) da maioria conjuntural»

Se eles fazem e dizem tais coisas com menos de 8% dos votos e 16 deputados, o que fariam e diriam se tivessem os deputados que nunca tiveram?


É uma pergunta retórica. Já temos as respostas das «democracias populares» do pós-guerra e, principalmente, temos a nossa própria experiência: o PREC com os doze por cento dos comunistas.

Sem comentários: