Nós portugueses, atentos, veneradores e gratos, enfiamos o rabinho entre as pernas e tentamos escapar entre os pingos de chuva (*), prontos a vender os restos da soberania em troca de mais uns empréstimos para adiar o inevitável. Todos os portugueses? Não. Há um punhado de resistentes, uma espécie de coligação de tristezas não pagam dívidas, que vai desde Mário Soares, acolitado pelos sobreviventes saudosos do socratismo, até Louçã e as suas várias fracções berloquistas, passando pelo Jerónimo de Sousa e os saudosos do poder soviético.
Eles, os gregos rebeldes, fariam a felicidade do doutor Soares e da sua coligação de resistentes. Por agora recusam alinear a sua soberania orçamental para um «comissário do Orçamento», mesmo com o risco de lhes fecharem a torneira dos euros. Se estivéssemos nas vacas gordas poderiam ter sucesso com as suas chantagens, mas não agora que o pasto está seco.
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