No princípio da década de 90 a administração do Monde, o último abencerragem da imprensa da esquerda bem-pensante francesa, para conseguir introduzir a impressão electrónica do jornal teve de aceitar uma imposição do Syndicat Général du Livre et de la Communication Ecrite: por cada computador o Monde teria que ter um trabalhador gráfico a dactilografar e um outro a olhar para o ecrã.
Apesar de ter pouco mais de um milhar de membros, este sindicato tem um poder imenso e conseguiu impor a contratação de 260 dos seus membros no sector da impressão do Monde, dez vezes mais do que os efectivos de um jornal como o suíço Le Temps, ou mais do dobro do Figaro, um outro jornal francês de grande tiragem.
Os actuais accionistas compraram o jornal para o salvar da falência em 2010 e estão a tentar introduzir as mudanças necessárias para assegurar a sua sobrevivência contra a resistência dos sindicatos. Estes, face à alternativa viabilizar a empresa e garantir uma parte dos postos de trabalho ou liquidá-la e destruir todos os empregos, pendem claramente pela segunda, comme d’habitude.
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Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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